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domingo, 30 de março de 2008

Série: Olhar e ver

Há um bom tempo percebeu-se que olhar e ver são duas coisas bastante distintas. Alguns têm mais facilidade para ver coisas diversas, como é o caso das mulheres: elas enxergam tudo ao seu redor, enquanto os homens têm a visão mais focada e objetiva.

Muitas vezes perdem-se oportunidades por não conseguirmos perceber o que está acontecendo ao nosso redor. Muitos dizem que o estresse e o ritmo frenético o mundo globalizado é o responsável por essa falta de observação.

Em uma de nossas aulas de Plástica, por exemplo, discutimos a o Flaneurismo. A maioria dos alunos afirmaram categoricamente que ele é impraticável atualmente.

Com uma visão um tanto diferente da situação, resolvi começar uma série com fotos de elementos do cotiano que a maioria acaba não percebendo.



Essa foto foi tirada na EA UFMG. Para ver não basta olhar.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Intervenção

O tema "descanso" era o que eu queria ter pego. Nem sonhava que seria tão difícil ou que a falta de materiais seria tão determinante no produto final. As idéias brotavam em minha mente. Quando me dei conta da realidade tive que deixar algumas e ser mais criativo. O grupo acabou trabalhando junto e conseguimos um resultado razoável.

Mesas de jogos: uma para cartas e a outra com tabuleiros de Resta Um, Gamão e Xadrez/Damas. As peças são continhas e outras de papel. As caixas são de papel dobrado. Os tabuleiros são impermeabilizados e a mesa de cartas tem cobertura de uma espécie de plástico.

Ambiente inteiro.



Canto das almofadas. Duas são originais e uma foi desfeita para formar várias menores. As capas são de TNT. Há dois colchões no chão cobertos por um pano. O filó pendurado dá um clima tranqüilo ao espaço.

Visão total oblíqua: Os pufes são de câmaras de pneus enroladas em lençóis. Os banquinhos dobráveis já estavam na sala, bem como as cadeiras. Os armários mantêm sua posiçao original e foram somente limpos. As janelas e o chão também receberam uma limpeza: os alégicos podem se sentir mais à vontade.

A iluminação é fraca, mas parece ideal para o objetivo do lugar.

Já estamos recebendo visitas! A funcionalidade parece ter alcançado o objetivo...

domingo, 16 de março de 2008

Comentário sobre o texto "Por uma arquitetura virtual: uma critica das tecnologias digitais"

Com a leitura do texto de Ana Paula Baltazar dos Santos, foi possível perceber o por quê de tantas criticas ao uso do CAD. O computador, caso fosse melhor utilizado, poderia ser mais do que uma simples ferramenta de desenhos: essa foi uma das mensagens importantes que me explicaram bastante a situação.

Em um segundo momento, há uma discussão contrapondo o virtual e o digital, mas eu não consegui entender muito bem. Porém considero válida a citação: Quando projetamos espaços, geralmente pré-definimos suas possibilidades de uso, deixando muito poucas alternativas para usos que não foram pré-determinados". Além disso, foram discutidos a substância e o evento, bem como suas relações.
A quarta parte do texto trata dessa relação de substância/evento e liberdade. Particularmente não considero que o espaço de uma construção deva deixar tamanha liberdade, mesmo que essa seja muitas vezes essencial.
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Ao fim do texto é possível notar que a informatização da arquitetura deve ser posta sob questionamento, já que essa pode melhorar bastante o processo de criação se usada de forma ideal.

terça-feira, 11 de março de 2008

Comentário acerca do texto "O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a Influência da Informática"


O texto do professor Alexandre aborda diversas questões relacionadas a informática e essa quando aplicada a arquitetura. Há uma problematização clara quando o assunto é o papel da escola nesse contexto. O meu pensamento converge com a opinião expressa no texto quanto ao fato das escolas ensinarem os alunos a aprender como lidar com programas e máqunas. Porém já penso que os alunos deveriam receber um apoio para saber alguns dos principais comandos e utilizações dos softwares mais usados, como é o caso do autoCAD.

Esse programa, bem como suas aplicações, foi tema de outro ponto chave na dissertação. O ponto de vista que me parece mais convincente é o de que a velocidade de representação adquirida quando é presente o uso do computador pode sim tornar possível o aumento do tempo do processo de criação e diminuir o tempo global de realização do projeto. Dessa forma fica viável um projeto rápido e mais original. Quanto aos prós do desenho a mão, sugiro que a informática se adpte a tais funções.

A falta de profissionais qualificados para lecionar na área é de fato um problema atual. Mas daqui a alguns anos ele será gradativamente diminuído, uma vez que a "geração tecnológica" ainda está muito jovem e os professores qualificados ainda não estão acostumados com a nova realidade virtual. Talvez nesse ponto o texto tenha pecado e mostrado somente um lado da situação.

Os pontos levantados pelo texto são bem reais e as opiniões e fatos apresentados condizentes. Apesar de mostrar a realidade através de uma determinada visão (a dos professores atuais) obteve conclusões úteis e me fez perceber o por quê das aulas de informática serem como são.

quinta-feira, 6 de março de 2008

A evolução do trabalho de tipografia

Essa foi minha evolução no trabalho de tipografia.
O primeiro possui exagero de cores e muitas informações, algumas delas até irrelevantes.
O segundo, já amadurecido após a discussão em sala, ficou BEM melhor: mais limpo e ojetivo. Acho que cheguei onde queria!






domingo, 2 de março de 2008

Sarandeiros

Dançando...
Tirei o texto. Não estava muito construtivo.


Excerto retirado do site do grupo:

"O grupo Sarandeiros é composto por dançarinos e músicos profissionais [...], com realização de projetos de pesquisa, cursos, oficinas e planos pedagógicos para escolas [...].

Constitui-se atualmente como um dos melhores e maiores grupos de dança folclórica do Brasil, voltando-se para a divulgação e valorização da cultura popular tradicional, com vasto figurino, materiais cênicos e repertório de coreografias, músicas e espetáculos."


* http://www.sarandeiros.com.br/
(2 de março de 2008
)
Vale a pena conferir